
Quem já deixou de pagar parcelas de produtos ou serviços comprados a prazo sabe bem o que acontece: o nome vai parar no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Mas, e se o órgão encarregado de informar ao mercado quem está inadimplente não honrar seus próprios compromissos?
É por essa situação, no mínimo inusitada, que a Câmara de Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro, detentora da marca SPC na cidade do Rio, está passando. No Rio, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) deve aluguéis, condomínios e IPTU. Em valores atualizados, a entidade deve R$ 306.403,12, relativos a aluguel, condomínio e Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) atrasados. O orgão fazia uso de salas comerciais num edifício localizado na Rua da Carioca 32, no Centro do Rio, para consultas ao cadastro do SPC. O primeiro contrato entre a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Beneficência Portuguesa, dona do prédio, foi assinado em 1 de junho de 2004.
O processo de cobrança tramita na justiça desde novembro de 2005.
Como este orgão pode ter a "moral" para cumprir o seu papel?
Fonte: Jornal Extra, 18-3-13
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